quinta-feira, 5 de julho de 2012

Natação para crianças com sindrome de down


A síndrome de down é diagnosticada por uma trissomia dos cromossomos 21 ocasionada por alteração genética, foi “batizada” como SINDROME DE DOWN, pois suas características foram descritas por John Langdon Down em 1866.

Existem algumas características físicas que podem ser notadas em portadores da síndrome de down, são elas:

- Achatamento da parte de trás da cabeça.
-Inclinação das fendas palpebrais.
-Pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos.
-Língua proeminente (hipotônica).
-Ponte nasal achatada.
-Orelhas ligeiramente menores e baixas.
-Boca pequena.
-Tônus muscular diminuído.
-Frouxidão ligamentar.
-Mãos e pés menores.
-Pele na região da nuca em excesso.
Com relação ao desenvolvimento das crianças portadoras da síndrome de down, é notório o leve atraso tanto motor como mental, porém não incapacitando de atividades regulares. Temos o exemplo no DNPM ( Desenvolvimento Neuro Psico Motor ) enquanto uma criança sem a síndrome inicia a deambulação ou marcha de 12 a 14 meses de vida uma criança portadora da síndrome inicia em torno de 15 a 36 meses de idade.
A atividade física sempre foi benéfica para auxiliar o desenvolvimento das crianças, e não é diferente para crianças portadoras da síndrome. Porem devido a este pequeno atraso que essas crianças apresentam, se faz necessária inicialmente à adaptação do método de ensino de qualquer esporte.
O esporte que vamos abordar é a natação; que é considerada como um dos esportes mais completos, e proporciona uma estimulação motora aquática,  fundamental ao progresso de crianças portadoras da síndrome de Down. Durante a aula ou a execução dos exercícios, a água servirá como um grande aliado ao estímulo tátil e pode resultar na realização de movimentos quando bebê e ate melhora e/ou apurar alguns movimentos para crianças mais desenvolvidas.
Os efeitos benéficos são; aumento da amplitude de movimento; fortalecimento e aumento da resistência muscular; melhoria no equilíbrio, relaxamento das estruturas  de sustentação (coluna vertebral); melhoria da postura; melhoria da orientação com relação ao espaço, bem como sobre os mecanismos fisiológicos importantes para a manutenção de uma vida mais saudável; melhoria circulatória; aumento do metabolismo, promovendo o fortalecimento da musculatura cardíaca, o aumento do volume do coração e uma consequente melhoria no sistema circulatório; já no sistema respiratório provocará o fortalecimento dos músculos respiratórios, melhorando a capacidade respiratória (GRASSELI; PAULA, 2002).
A parte social proporciona um desenvolvimento promissor, com relação  a  aproximação entre crianças portadoras e crianças não portadoras . Nos dias atuais,  em que a questão da inclusão social está tão evidente, recomendamos que sejam realizados atividades onde exista esta inclusão. SINDROME DE DOWN não é contagiosa, o que contagia é a alegria e o carinho que essas crianças proporcionam aos que vivem ao seu redor.

Dra. Ft. Camila F. Borba Rebelo CREFITO-3 / 45854-LTF
Prof. Guilherme Turatti CREF 092803-G/SP

Um comentário:

  1. Além do aspecto físico, a parte social é importantíssima. São pessoas maravilhosas e muito carinhosas que merecem todo respeito e dignidade. Pras leitoras do nosso site em SP vai ficar a referência do seu blog.

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